Depressão, ansiedade e aumento de peso são alguns dos sintomas do "Síndrome do Mundo Mau" que está em debate a fim elucidar os profissionais de saúde.
Sobretudo em alturas de crise, os médicos e restantes profissionais de saúde cruzam-se com doentes que têm outros problemas para além das patologias físicas e psíquicas habituais. Muitos desses pacientes são vítimas da pressão criada pela catadupa de más notícias que a comunicação social repete meses e anos a fio", explica comunicado da CESPU -- Instituo Politécnico de Saúde do Norte, divulgado recentemente.
Para se libertarem do chamado: "Síndrome do Mundo Mau", esses pacientes "necessitam de profissionais clínicos que compreendam bem os mecanismos mediáticos e que os ajudem a desconstruí-los".
De acordo com a directora-geral da Living Between Media, a primeira empresa em Portugal especializada em Educação para os Media, e docente da CESPU, "pelo facto de estarem desempregadas ou com reformas antecipadas, as pessoas passam mais tempo em casa e tendem a ter uma relação mais próxima com o jornal, o canal televisivo preferido ou os sítios da Internet habituais".
O "Síndrome do Mundo Mau" acontece "quando um indivíduo altera o seu comportamento em função daquilo que dizem as notícias, sentindo-se em perigo e com medo e optando, cada vez mais, por não sair de casa", explica.
Apesar de se verificar em várias idades, a síndrome aparece "principalmente a partir do 50 anos", com "depressão, ansiedade e aumento de peso" como consequências desse comportamento que também atinge as crianças, "particularmente vulneráveis".
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