Conselho aos pais
- Aprendam a reconhecer os sintomas iniciais, que possam indicar uma possível recaída antes do quadro completo se instalar.
- Procurar atendimento médico logo, sem adiamentos.
- Procurar aprender sobre a doença para melhor entender o filho nas suas necessidades.
- Estabelecer expectativas realistas para a condição individual do filho doente.
- Observar e aprender para melhor poder relatar os sintomas.
- Saber respeitar seus próprios limites: você não poderá ajudar adequadamente enquanto estiver precisando de ajuda.
- Tentar o máximo possível estabelecer uma relação amistosa, com um objectivo e finalidade estabelecidos.
- Estimular parentes e amigos de seu filho a estabelecerem uma relação saudável.
- Comunicar-se de forma clara e objetiva, sem usar meias-palavras ou deixar mensagens subentendidas.
- Principalmente: ter um ambiente emocionalmente estável em casa. Expressões hostis mesmo que não direcionadas para a pessoa doente afetam e prejudicam o esquizofrénico. Não exercer pressões sobre ele. - Expressar as emoções tanto positivas (alegria) quanto as negativas (raiva) sempre com moderação.
Princípios para uso dos medicamentos
Os remédios são a única alternativa para tratar a esquizofrenia, outras formas de terapia complementam, mas não substituem as medicações.
Há, contudo, uma natural resistência ao uso delas e isso é apenas uma consequência da forma como se entende a doença.
Se encararmos a medicação como algo estranho ao corpo a aversão se dará inevitavelmente, mas se encararmos as medicação como substâncias reguladoras de actividades cerebrais desequilibradas, podemos vê-las como amigas.
O paciente não tem nenhuma culpa por uma parte do cérebro estar desregulado, mas pode usar o lado saudável (o bom senso) para tomar a decisão de se tratar. As medicações, portanto, só fazem ajustar o que estava desajustado. Infelizmente no caso da esquizofrenia não conhecemos medicações que realizem essa tarefa completamente, restabelecendo a normalidade do paciente. Mas por enquanto temos uma ajuda parcial.
Meia dor é menos ruim que uma dor completa.
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