Páginas

quarta-feira, 24 de março de 2010

A morte e os seus emblemas

As personificações da morte como absoluto são geralmente alarmantes. O simbolismo religioso modifica a imagem de finalidade, sugerindo que a morte é um estádio necessário que resulta na libertação para a imortalidade.
O simbolismo do medo e da esperança aparece por vezes lado a lado, numa combinação desconfortável. Na arte, a figura mais familiar da Morte é o Cavaleiro Esqueleto, com uma capa e capuz, empunhando impiedosamente uma gadanha, um tridente, uma espada ou um arco e flechas. Segura uma ampulheta representando o limite medido da vida. Os deuses do outro mundo, que governam os mortos, usavam semelhantes auxiliares implacáveis para recolher as almas, mas não eram necessariamente símbolos assustadores. Os Druidas ensinavam que o deus da morte (Donn, na Irlanda) era a fonte de toda e qualquer vida.
Outros símbolos da morte incluem o esqueleto, o crânio, o sepulcro ou uma figura de capa negra com uma espada, como o deus grego Tanatos (na tradição ocidental, o preto está associado à morte, na oriental é o branco).
A morte podia aparecer também como um tocador de tambor ou dançarino. Símbolos mais suaves eram uma mulher com véu ou Anjo da Morte, como o Israfil islâmico. Os navios ou barcaças da morte, simbolizavam a viagem para o Além. Entre as plantas, a papoila, o asfódelo e o cipreste constituem símbolos comuns de morte.

Sem comentários: