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terça-feira, 2 de junho de 2009

Empresária mata parentes em Porto Alegre

A cidade gaúcha de Novo Hamburgo, na Região Metropolitana de Porto Alegre, acordou sob o impacto de um crime brutal.
Na parede do apartamento de luxo, a imagem da felicidade que todos acreditavam existir. Mas, segundo a polícia, os assassinatos cometidos por Roselani Radaelli D’Ávila, de 47 anos, foram premeditados.
Os primeiros dois corpos foram encontrados num prédio de um bairro nobre de Novo Hamburgo, na Região Metropolitana de Porto Alegre, onde moravam a irmã e a sobrinha de Roselani, uma menina de seis anos.
Durante a madrugada, vizinhos ouviram gritos vindos do apartamento. “Eu tinha que vir aqui porque achava que a minha irmã tinha problema de coluna. Quando eu arrebentei a porta, estava todo mundo morto”, contou Carlos Piccinini, irmão de Roselani.
De acordo com os peritos, depois de matar a irmã e a sobrinha a facadas, a empresária tentou o suicídio. Na manhã desta quarta, o corpo do marido de Roselani foi encontrado no apartamento onde os dois moravam em outro bairro da cidade. Ele teria sido morto ainda na segunda-feira.
A empresária prestou depoimento à polícia no hospital onde foi internada, e confessou os crimes. Ela foi autuada em flagrante por triplo homicídio qualificado. Segundo o delegado,
Roselani estava em tratamento psiquiátrico e tomava remédios contra a depressão.
No apartamento dela, a polícia encontrou uma carta. Em 14 páginas, a empresária diz que dívidas e a falência da fábrica de calçados da família foram os motivos dos assassinatos.
“Que desculpassem ela pelo acto tão extremo, mas que ela não tinha saída. Que ela ia tirar a vida, mas não suportava tirar a vida e deixar as pessoas, que ele ama e se sentia responsável, vivas”, disse o delegado Marco Antônio de Oliveira.



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